Cegos de luz. Não de escuridão e ausência, mas de excesso. Desta forma o autor expressa, a meu ver, o estresse último dos sentidos. A interrupção abrupta da visão pelo uso exacerbado da imagem, num mundo onde tudo é o que parece ou pretende ser. Mas a obra nos alerta: o que os olhos não vêem o coração sente. Para além da imagem o ser, ou: sob a superfície do corpo – que em determinadas circunstancias nos levaria a barbárie –, o espírito e a humanidade menos rasa.
Assisti e recomendo: Ensaio Sobre a Cegueira – o filme.
[Sem nenhuma pretensão a crítica cinematográfica; apenas compartilhando impressões].
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